segunda-feira, 8 de junho de 2009

Piaf. Numa só palavra: HILARIANTE


Este fim de semana rumei ao Rivoli para ver mais um dos magníficos musicais do Sr La Féria. Sala pequena, intimista faz que nos sintamos mais dentro da história.

O cenário (ou a falta dele), os adereços todos pensados ao pormenor, o jogo de luzes de sombras, as musicas, as interpretações... que dizer, do melhor. Um elenco de onze pessoas e três músicos que enche o palco e nos cativa desde o primeiro ao último minuto.

O facto de se ver actores como Bruno Galvão, Ruben Madureira, Nuno Barbosa, Silvano Magalhães, Jorge Pereira e Arménio Pimenta interpretarem mais que um papel torna o musical ainda mais cativante e a oportunidade de os ver em papéis diversos e até controversos é algo de especial.



Quanto ao Bruno.. bem, foi uma surpresa a sua primeira aparição em palco :) mas a sua última personagem é de todas a mais cómica, que interpretação fantástica (o verdadeiro tótó), de todos os tótós, o do Bruno, é o melhor, tão engraçado, tão tímido, ate parece que tem medo de rir.



Marcel Cerdan.. a luta, o magnífico jogo de luzes a câmara lenta dão um ênfase extraordinário à sua vitoria.
A sua morte trágica deixa Piaf arrasada.


Tive o enorme prazer de ver Sónia Lisboa como Piaf, fantástica interpretação, voz fabulosa.

Os meus sinceros parabéns a Noémia Costa que nos diverte, que nos emociona, que ri e que chora; tudo o que se espera da grande actriz que é e que podemos ver em "Toine".

A todo o elenco as minhas maiores vénias.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Em Piaf, o Bruno tem a seu cargo quatro papeis, sendo eles:
Louis Leplée, Marcel Cerdan, enfermeiro e um outro, como um dos assistentes de Piaf.


Louis Leplée: dono do cabaré Le Gerny's, situado na avenida Champs Élysées, em Paris. Foi ele quem a iniciou na vida artística.


Marcel Cerdan: O pugilista francês mantinha uma relação amorosa com Edith Piaf desde o verão de 1948.
Na altura em que encontrou a morte nos Açores, Marcel Cerdan estava no auge da sua carreira como pugilista e disputava mais um título de campeão do mundo de boxe.
Referem as crónicas da época que Edith Piaf ficou inconsolável quando recebeu a notícia da sua morte.




A peça está em cena no pequeno auditório do teatro Rivoli de terça a sábado às 21h30 e ainda sábado e domingo às 17h.