sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Algarve rende-se a Jesus Cristo

LA FÉRIA ESTUDA HIPÓTESE DE VOLTAR COM A ÓPERA ROCK AO PORTO

Se houvesse uma espécie de jogos olímpicos para o teatro Filipe La Féria ganharia certamente uma medalha. Ao fim de 383 representações, no Porto e em Lisboa, o desafio de levar a versão moderna da ópera rock Jesus Cristo SuperStar ao Portimão Arena revelou-se um êxito e ultrapassou todas as expectativas. Para breve, está a ser estudada a possibilidade de ir ao Zénith de Paris e um regresso ao Porto, muito aclamado.



Jesus Cristo SuperStar, o musical de Andrew Lloyd Webber e Tim Rice encenado por Filipe La Féria, entrou em cena no Portimão Arena no dia 1 de Agosto e ficará por lá até ao último dia do mês. Aproveitando a altura das férias, em que milhares de portugueses rumam ao sul do país para o tão merecido descanso, La Féria partiu de malas e bagagens com um elenco de 58 actores, cantores, bailarinos e músicos, que actuam diariamente num palco de 8000 metros cúbicos, pelas 22 horas. E não foi preciso esperar muito para constatar que o êxito ia continuar.

Depois de um Teatro Rivoli e de um Politeama esgotado diariamente, também o Arena regista casa cheia desde o terceiro dia. "Vínhamos receosos porque a sala tem mais de 1300 lugares mas a verdade é que a partir do terceiro dia temos tido lotação esgotada, fenómeno que nos agrada muito. A reacção do público tem sido espantosa", revelou ao Audiência José Alberto Vilar, o director de cena. Com o "palco despido" de plataformas, a única elevação que há durante o espectáculo é a da cruz: "um desafio, mais uma nova encenação do Filipe, o que para ele é pão com manteiga", brincou o responsável pelos ensaios e espectáculos.

Regresso ao Porto?
Depois do convite que foi dirigido a La Féria para levar o Jesus Cristo Super Star ao Zénith de Paris, que ainda está a ser estudado devido às garantias que precisam de ser a cem por cento tal é a dimensão de toda a estrutura, o encenador pondera a hipótese de voltar ao Norte. "Penso que o Filipe está a reservar uma surpresa para o Porto porque tem tido muitos pedidos nesse sentido, e está a equacionar a hipótese de voltar com esta versão mais ligth", adiantou o director de cena.
Adepto desta ideia é o actor Pedro Bargado, que representa o papel de Judas Iscariotes e admitiu que "era giro juntar a companhia inicial para fazer nem que fosse apenas uma semana no Porto, montando apenas a base do espectáculo, só para revivermos todo este amor louco por esta peça". Pedro segredou que voltar ao Porto era "melhor que Paris", e explicou porquê: "Tenho muitas saudades. Pela honestidade pura e crua e pelo facto de as pessoas serem mais próximas e espontâneas apaixonou-me pela cidade. É diferente. Guardo muito boas recordações, principalmente da companhia onde isto tudo começou". Aproveitando o tempo de antena, "Judas" quis endereçar "beijinhos à Sissi, à Mirro, à Inês e ao maluco do Meireles. Por mim eles estavam cá". Sobre a forma como se mantém um elenco grandioso motivado ao fim de mais de 400 espectáculos José Alberto Vilar reforça que esta "é uma companhia de gente jovem,
aguerrida" e, apesar de "não ser fácil fazer tantos espectáculos com a mesma motivação só com profissionalismo e amor é que se consegue encarar cada espectáculo como uma estreia".
Do lado dos actores, o gaiense Bruno Galvão admitiu ao Audiência que nem todos os dias são iguais mas "quando temos 1300 pessoas à nossa frente e 50 colegas a puxar por nós" a motivação volta ao seu nível máximo.

As saudades de casa

Bernardino Lima e Bruno Galvão são dois dos actores gaienses que estão presentes no Jesus Cristo SuperStar desde a primeira representação. Não escondendo as saudades que têm de casa e das pessoas mais próximas, ambos foram, tal como todo o elenco, surpreendidos pelo sucesso do musical no Algarve.
"A vinda a Portimão é uma lufada de ar fresco. Está a ser muito bom porque temos tido casa cheia apesar de termos uma sala com uma capacidade quase dobrada. O espaço é diferente dos teatros a que estamos habituados mas também resulta muito bem", revelou Bernardino Lima, Caifás no musical, que tem a sorte de beneficiar da companhia da namorada, em período de férias. Sem a mesma sorte, Bruno Galvão, Pilatos na peça, revelou ao Audiência que "depois da novidade que foi o Porto, a confirmação que foi Lisboa temos esta grande surpresa em Portimão. Casa sempre cheia para assistir a uma adaptação muito boa. Melhor não podia ser".



Quanto ao futuro, os gaienses também têm objectivos diferentes. Bernardino vai continuar a actividade de projectista num gabinete de engenharia civil "porque queria voltar ao Porto", e Bruno, apesar de ainda não haver nada em concreto deixa a certeza de ter uma coisa: "Muita vontade de trabalhar". Na hora de fazer o balanço do primeiro trabalho com La Féria, "Caifás" confessou que "apesar de já ter estado noutros musicais esta foi completamente diferente, até pela carga de ensaios. Os espectáculos do Filipe têm o êxito que têm e o nosso coração enche-se quando vemos as pessoas de pé, no final, a aplaudir-nos".



(Noticia aqui)

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Bruno Galvão é um jovem de 23 anos nascido a 28 de Novembro no Brasil, pouco tempo depois muda-se para a pátria de Camões, sendo hoje um actor nortenho que tanto orgulho nos tem dado.


Após uma vasta experiência artística começa agora a dar cartadas sobre a alçada de Filipe La Féria no tão controverso papel de Pilatos. Um papel forte e marcante no desenrolar do espectáculo pois cabe a Pilatos dar a ordem de crucificação a Cristo.


terça-feira, 12 de agosto de 2008

Rent-Teatro Sá da Bandeira (2006)

Rent é uma obra de teatro musical, composta por Jonathan Larson. Conta a história de um grupo de amigos que vivem em New York nos anos 80. Aborda alguns temas que marcaram aquela época, como o desemprego, o uso de drogas, a homossexualidade, a liberação sexual e a SIDA.

Bruno desempenhou o papel de Benny um ex-companheiro de apartamento que "Antes de se tornar um homem de negócios de sucesso, morava com Mark, Roger, Collins e Maureen, agora é o proprietário desse prédio, quer reabilita-lo; construir um estúdio multimédia , mas para isso tem que despejar os seus amigos." (Sipnose)




Este musical é uma adaptação moderna da ópera La Boheme de Puccini, transferindo os acontecimentos de Paris para o East Village de New York em plenos anos 90. É pois a história de um grupo de jovens artistas (actores, músicos) que vivem em comunidade e que se debatem com as dificuldades do dia-a-dia.











segunda-feira, 11 de agosto de 2008